Didáctic@ da Língua em Rede - Ensino Básico 1º Ciclo

sexta-feira, novembro 10, 2006

E-mail da turma


Caros colegas, como pode haver mais casos como o do Noel, em que haja dúvida em relação ao e-mail criado para a turma, deixo-vos aqui esse endereço para que possam mandar tudo o que quiserem. Estamos à espera!

gestaodoblog@hotmail.com


Sara Santos

E aqui tão perto…



Porque a vida é cultura e lazer deixo a sugestão de uma exposição que recomendo tendo como palco o belíssimo espaço de Serralves.

“Anos 80: Uma Topologia», no Museu de Serralves
Comissariada por Ulrichh Loock, é a maior exposição jamais dedicada ao tema da arte na década de 80, e uma das maiores apresentadas em Serralves. Apresenta com 250 obras de mais de 70 artistas de vinte países.”

Fonte: Semanário Sol

Noel Gonçalves

Como abordar… “O Portfolio na Sala de Aula”


O portfolio na sala de aula é um instrumento de regulação e avaliação ligado às novas práticas pedagógicas, que permite desenvolver competências e autonomizar o aluno na sua relação com o saber.
A utilização deste instrumento insere-se na mudança do paradigma do Ensino para o paradigma da Aprendizagem e implica a promoção de um progressivo e cada vez mais profícuo diálogo entre professor e aluno, sendo o professor o regulador e o aluno o protagonista activo na construção da sua aprendizagem, o que conduz a uma pedagogia diferenciada.
Poderá ser um projecto a realizar em qualquer disciplina ou interdisciplinar, desde o início da escolarização, onde poderá ter um papel importantíssimo na aprendizagem, mas não deverá ser excluído em nenhum ciclo de escolaridade, nem mesmo na Universidade.


Catarina Miranda

Actividades para promover a leitura.



* Fazer um loto ou um dominó a partir dos nomes de produtos usualmente consumidos pelas crianças (sumos, chocolates, gelados, etc.)
* Fazer uma visita a toda a escola para a observação de eventuais avisos, cartazes.
* Ter um alvo de recortes de jornais relativos a um determinado tema.
* Comprar um jornal durante uma semana inteira. Levar os alunos a observar as partes que compõem um jornal, o que permanece e o que muda, o tipo de suplementos existentes, a continuação de determinadas notícias.
* Fazer uma visita com os alunos a um quiosque os loja de bairro que venda jornais.
* Leva-los a saber os nomes dos diversos jornais (ao revistas), a frequência com que aparecem (diários e não diários), o número de exemplares vendidos, etc.
* Fazer a assinatura de uma revista infantil e lê-la com as crianças.
* Pedir às crianças como trabalho de casa:

- a reprodução de um cartaz eventualmente colocado na sua rua ou bairro;

- a recolha de noticias de jornal sobre um assunto oportuno.

§ Canto de leitura



Sugestões…


Márcia Silva

quinta-feira, novembro 09, 2006

O dia de São Martinho está a chegar...














A propósito do São Martinho, lembrei-me de partilhar alguns provérbios e algumas quadras que encontrei.


PROVÉRBIOS:

No São Martinho assam-se as castanhas e prova-se o vinho.


Depois do São Martinho bebe o vinho e deixa a água para o moinho.


Pelo São Martinho mata o porco e semeia o cebolinho.


No São Martinho vai-se à adega e fura-se o pipinho.

Mas quem for honrado já deve ter furado.


Queres espantar o vizinho?

Lavra e estruma no S. Martinho.


QUADRAS:

Dia 11 de Novembro

É dia de São Martinho

Come-se a Castanha assada

E mais o caldo verdinho.


É a 11 de Novembro

O nosso grande magusto

No lume estoura a castanha

Mas ninguém apanha o susto


É dia de São Martinho

É festa da castanha

Há sol em vez de chuva

É Outono ninguém estranho.


Beijos

Dalila Gomes

Lenda de São Martinho



Martinho era um valente soldado romano que estava a regressar da Itália para a sua terra, algures em França. Montado no seu cavalo estava a passar num caminho para atravessar uma serra muito alta, chamada Alpes, e, lá no alto, fazia muito, muito frio, vento e mau tempo.
Martinho estava agasalhado normalmente para a época: tinha uma capa vermelha, que os soldados romanos normalmente usavam.
De repente, aparece-lhe um homem muito pobre, vestido de roupas já velhas e rotas, cheio de frio que lhe pediu esmola.
Infelizmente, Martinho não tinha nada para lhe dar. Então, pegou na espada, levantou-a e deu um golpe na sua capa. Cortou-a ao meio e deu metade ao pobre. Nesse momento, de repente, as nuvens e o mau tempo desapareceram. Parecia que era Verão!
Foi como uma recompensa de Deus a Martinho por ele ter sido bom.
É por isso que todos os anos, nesta altura do ano, mesmo sendo Outono, durante cerca de três dias o tempo fica melhor e mais quente: é o Verão de São Martinho.

Sara Correia

Poesia... O que é?

Olá turma!
Gostaria de partilhar convosco este poema que me despertou curiosidade e interesse.


Poesia é tudo aquilo que o homem quiser,
Tudo aquilo que o homem vive, sonhando,
Algo que o homem só consegue, estruturando.

Poesia é pôr a imaginação à prova,
Fazer o melhor em cada poema, como assim se queria.
Cantar ao desafio ou fazer quadras soltas,
Tudo isso é poesia.

Fazer um poema natural,
Ou até um poema de amor,
Tudo isto é feito com ardor.
Pois assim se concretiza a vida,
Pois ela só existe com algum sabor.

A poesia não significa rimar,
Significa jogar com as palavras,
E saber brincar com elas.
Pois só assim se pode amar,
E o máximo rendimento alcançar,
Utilizando a magia delas.

Poesia é como estar numa ilha deserta,
Somente com papel e caneta,
Onde se vive bons e maus momentos,
E em que tudo que se escreve não é treta.
Poesia é algo que nos liberta,
Onde tudo se desconcerta,
E se exprime em sentimentos.

No fim de tudo isto
Era isto o que queria.
Aumentar a minha criatividade,
Sem deixar saudade.
E tudo isto com um pouco de alegria,
Onde tudo dá para aproveitar.
E deixo uma pergunta no ar:
E para ti, o que é poesia?


Pedro Ponteira


Márcia Almeida

Maria Castanha



O céu já estava todo cinzento e quase nunca aparecia o Sol, mas enquanto não chovia, os meninos iam brincar para o jardim.
Era bom ir ao jardim. E mesmo sem haver sol, os meninos sentiam os pés quentinhos e ficavam com as bochechas encarnadas de tanto correr e saltar.
Uma vez apareceu no jardim uma menina diferente: não tinha as bochechas encarnadas, mas uma carinha redonda, castanha, com dois grandes olhos escuros e brilhantes.
- Como te chamas? – perguntaram-lhe.
- Maria. Às vezes chamam-me Maria Castanha.
- Que engraçado, Maria Castanha! Queres brincar?
- Quero.
Foram brincar ao jogo do apanhar.
A Maria Castanha corria do que todos.
- Quem me apanha? Ninguém me apanha!
- Ninguém apanha a Maria Castanha!
Ela corria tanto! Corria tanto que não viu o carrinho do vendedor de castanhas que estava à porta do jardim, e foi de encontro a ele.
O saco das castanhas caiu e espalhou-as todas à reboleta pelo chão.
A Maria Castanha caiu também e ficou sentada no meio das castanhas.
- Ah, minha atrevida! – gritou o vendedor de castanhas todo zangado.
- Foi sem querer – disse a Maria Castanha.
- Foi sem querer – explicaram os outros meninos.
- Eu ajudo a apanhar tudo – disse a Maria Castanha, de joelhos, a apanhar as castanhas caídas.
E os outros ajudaram também.
Pronto. Ficaram as castanhas apanhadas num instante.
- Onde estão os teus pais? – perguntou o vendedor de castanhas à menina.
- Foram à procura de emprego.
- E tu?
- Vinha à procura de amigos.
- Já encontraste: nós somos teus amigos – disseram os meninos.
- Eu também sou – disse o vendedor de castanhas.
E pôs a mão no cabelo da Maria Castanha, que era frisado e fofinho como a lã dos carneirinhos novos.
Depois, disse:
- Quando os amigos se encontram é costume fazer-se uma festa. Vamos fazer uma festa de castanhas. Gostam de castanhas?
- Gostamos! Gostamos! – gritaram os meninos.
- Não sei. Nunca comi castanhas; na minha terra não há – disse a Maria Castanha.
-Pois vais saber como é bom.
E o vendedor deitou castanhas e sal dentro do assador e pô-lo em cima do lume.
Dali a pouco as castanhas estalavam… Tau! Tau!
- Ai, são tiros? – assustou-se Maria Castanha, porque vinha de uma terra onde havia guerra.
-Não tenhas medo. São as castanhas a estalar com o calor.
Do assador subiu um fuminho azul claro a cheirar bem.
E azuis eram agora as castanhas assadas e muito quentes, que o vendedor deu à Maria Castanha e aos seus amigos.
- Se me quiseres ajudar, podes comer castanhas, todos os dias. Sabes fazer cartuchos de papel?
A Maria Castanha não sabia, mas aprendeu.
É ela quem enrola o papel de jornal para fazer cartuchinhos, onde o vendedor mete as castanhas, que vende aos fregueses à porta do jardim.

Luísa Ducla Soares

Amanhã é o dia em que se celebra o magusto, na maioria das escolas, por isso, deixo-vos aqui um texto sobre esse dia. Este ano não vos deve dar jeito, mas para os próximos anos, acredito que sim. Caso tenham mais textos sobre este dia, ou sobre festividades que se aproximem, publiquem no blog, para proveito de toda a turma.

Sara Santos

quarta-feira, novembro 08, 2006

Ajude os seus filhos... a ler



"Para que possa ajudar o(a) seu(ua) filho(a) a aprender a ler sem dificuldade, deixamos aqui alguns conselhos práticos.

1.Faça uma pausa na actividade quotidiana
Reserve um intervalo de tempo durante o qual sabe que não vai ser perturbado. Quinze minutos é um intervalo de tempo suficiente.

2.Torne a leitura agradável
Faça da leitura uma experiência agradável. Sente-se ao lado da criança. Não a pressione se ela mostrar alguma resistência e, se ela não estiver realmente interessada, opte por outra actividade.

3.Não faça interrupções bruscas
Se a criança ler mal uma palavra não a interrompa de imediato. Esse intervalo dar-lhe-á a hipótese de se corrigir. Se não resultar, dê-lhe exemplos de outras palavras "difíceis" com um som semelhante, para que não fique presa àquela palavra em particular e tente resolver o problema.

4.Tenha uma atitude positiva
Evite expressões como "Não" ou "Está Errado". Utilize expressões como "Agora vamos ler juntos" e aponte para as palavras à medida que, lentamente, as lê. Aumente a auto-estima da criança elogiando todos os progressos, até os aparentemente mais insignificantes.

5.Combater a ansiedade
Se os pais demonstrarem uma grande ansiedade podem levar a criança a sentir que "é tudo muito difícil". Não eleve muito a fasquia - escolha livros com textos mais simples. Debater-se com um livro cheio de palavras "difíceis" pode dar origem a uma "fobia" da leitura, uma vez que a falta de fluência na leitura faz com que a criança não perceba o que lê.

6.Idas à biblioteca
Habitue a criança a visitar e a requisitar livros nas bibliotecas públicas.

7.Prática regular
Tente criar a rotina de ler com a criança todos os dias ou, pelo menos, nos dias de escola. Não esqueça que os professores têm pouco tempo para se dedicar individualmente a cada criança.

8.Manter contacto regular com a escola e com o(a) professor(a)
Fale com o professor e mantenha-se informado sobre os progressos da criança. Se ela souber do seu interesse sentir-se-á mais motivada.

9.Falar sobre os livros
Antes de iniciar a leitura (ou no final) , fale sobre o livro que a criança vai ler. Fale das imagens e até do tipo de letra. Se o livro já for conhecido pode falar sobre a parte favorita da criança. Esta é também uma forma de ficar a saber se a criança percebeu o que leu.

10.Promover a variedade
Escolha livros de géneros diferentes para as sessões de leitura. Varie: dos livros "a sério" à banda desenhada, dos poemas aos livros informativos."

Encontrei esta sugestão num site de Educação (Educare). É útil não só para pais, como para professores, pois dá sugestões importantes do que devemos e do que não devemos fazer, para ajudar uma criança na sua leitura.

Sara Santos

Daniel Pennac

“ Tanto o tempo para ler como
o tempo para amar dilatam o
tempo de viver.” Daniel Pennac

Sara Correia

Os ovos eram azuis...



"Era uma vez uma galinha branca que punha ovos azuis...
- Ovos azuis? - reclamou a professora, indignada, interrompendo a leitura
da minha redacção, enquanto a turma se agitava em risinhos de troça e
segredinhos maliciosos.
- Ovos azuis, sim, senhora professora - respondi eu. - A minha galinha põe
ovos azuis.
- A menina está a brincar comigo? Já viu alguma galinha pôr ovos azuis?
Sente-se imediatamente e faça já outra redacção.
Voltei para o meu lugar, de cabeça erguida, enfrentando a galhofa da turma.
Não baixei os olhos. Apenas os senti escurecer, num desafio.
Durante o recreio fiquei na aula, de castigo. Mas não fiz outra redacção.
Quando, depois do "toque", a professora me chamou para que lesse em
voz alta a segunda versão, comecei:
- Era uma vez uma galinha branca que punha ovos brancos, só porque
não a deixavam pôr ovos azuis..."

Maria José Balancho e Ana Maria Ribeiro dos Santos

Enquanto pesquisava para o trabalho de Práticas de Criatividade Linguística,
encontrei este texto, que ilustra exemplarmente uma forma de se aniquilar a
capacidade criadora e que evidencia que certa professora, presa nas malhas
de um realismo redutor e anafado, possivelmente vítima da sua formação behaviourista,
formatada pela rigidez dos modelos comportamentais sociais e escolares do dia-a-dia
rotineiro, reprimiu a propensão fantastico-imaginativa da criança, bem como a sua auto-estima.

Beijos
Dalila Gomes

terça-feira, novembro 07, 2006

Fernando Pessoa - 70º aniversário da sua morte



“A felicidade exige valentia. Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."

“Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
Não há nada mais simples
Tem só duas datas — a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra coisa todos os dias são meus”.
Se Depois de eu Morrer por Alberto Caeiro

Caros colegas,
É bom relembrar um dos maiores poetas de Língua Portuguesa, que tanto conhecemos… A sua obra é bem conhecida por todos, pois estudamos os seus heterónimos e a “Mensagem” no 3º Ciclo.
Catarina Miranda

Memória Final - Texto poético no 1º Ciclo

Colegas:
Gostaria de conhecer a vossa opinião quanto à pertinência da introdução do texto poético no 1ºciclo?Pretendo colher algumas das vossas opiniões para que também a minha possa construir-se mais solidamente. Isto porque o meu tema de memória final abarca este assunto e eu gostaria de saber até que ponto vocês se consideram aptos a abordar esta tipologia textual, em contexto de sala.A minha ideia é enriquecer-me a este nível e julgo que trocando ideias nos vamos enriquecendo uns aos outros.PROPONHAM!OPINEM!PARTILHEM!
JOANA FIGUEIREDO

segunda-feira, novembro 06, 2006

Diciopédia X


Cara Professora,

Já está disponível aquela que já é considerada a melhor edição da DICIOPÉDIA de sempre.

A DICIOPÉDIA X constitui a 10.ª edição deste produto que, ao longo destes anos, tem-se actualizado e evoluído como nenhum outro. Mas, desta vez, todas as expectativas foram superadas: toda a crítica especializada é unânime em colocar a DICIOPÉDIA X ao nível dos melhores produtos multimédia a nível internacional.

Mais completa, mais ágil e mais fácil de usar, a DICIOPÉDIA X integra uma Enciclopédia, oito Dicionários, um Atlas do Mundo, os Guias Curriculares e milhares de recursos multimédia. Por isso, este é um produto de excelência para toda a família.

Conheça melhor o que a DICIOPÉDIA X tem para lhe oferecer e aproveite as condições que só a Porto Editora lhe proporciona. Adquira no site Espaço Professor a sua DICIOPÉDIA X e ganhe um brinde surpresa, que será uma prenda perfeita (valor aproximado de 15 euros).

Centro de Apoio ao Professor - Direcção de Marketing Escolar

Catarina Miranda

"Comida de Plástico"

A "comida de plástico" encontra-se por todo o lado - nas prateleiras dos supermercados, nas estações de serviço, nas lojas de conveniência - e é uma grande tentação para as nossas crianças. Encontra-se nos restaurantes de comida rápida dos centros comerciais que povoam os nossos bairros e na televisão, onde se publicita junto das crianças. Este tipo de comida mascara-se até com designações de “saudável”, “de baixas calorias” e “ natural”.
As crianças ficam entusiasmadas com os restaurantes de comida rápida. Ketchup nos hambúrgueres, muitos pacotes pequenos para serem abertos, entornados e deitados fora. Donuts e bolos, bebidas gaseificadas, batatas fritas com sal e muitas gorduras tornam-se uma alimentação nada saudável.
Este tipo de alimentação provoca cáries, obesidade e diabetes. Os alimentos saudáveis não têm qualquer hipótese de competir com a “comida de plástico”.
A obesidade tem vindo a aumentar de forma dramática nas últimas décadas.

Nós, enquanto futuros professores qual será o papel a desempenhar?

Márcia Almeida

Lema de Vida

Caros colegas, gostava de partilhar convosco este texto que penso que nos dá uma lição de vida, mostra-nos uma forma de como “viver bem a vida”. Por vezes encantamo-nos com coisas insignificantes, materiais, que apesar de nos darem certo prazer no momento, não nos trazem felicidade… Ao contrário das coisas importantes, que além de nos darem prazer de viver, trazem-nos felicidade e mantêm-se no nosso coração para sempre…

LEMA DE VIDA
Um professor diante da sua turma de filosofia, sem dizer uma palavra, pegou num frasco grande e vazio de maionese e começou a enchê-lo com bolas de golfe. De seguida, perguntou aos estudantes se o frasco estava cheio. Todos estiveram de acordo em dizer que "sim".
O professor pegou então numa caixa de fósforos e despejou-a dentro do frasco. Os fósforos preencheram os espaços vazios entre as bolas de golfe. O professor voltou a perguntar aos alunos se o frasco estava cheio, e eles voltaram a responder que "Sim".
Logo, o professor pegou numa caixa de areia e despejou-a dentro do frasco. Obviamente que a areia preencheu todos os espaços vazios existentes e o professor questionou novamente os alunos se o frasco estava cheio. Eles responderam-lhe com um "Sim" retumbante.
O professor, de seguida, adicionou duas chávenas de café ao conteúdo do frasco e preencheu todos os espaços vazios entre a areia. Os estudantes riram-se nesta ocasião.
Quando os risos terminaram, o professor comentou:
– “Quero que percebam que este frasco é a VIDA. As bolas de golfe são as coisas mais importantes, como a família, os filhos, a saúde, os amigos, as coisas que vos apaixonam. São coisas que mesmo que perdessem tudo o resto, a vossa vida ainda
estaria cheia. Os fósforos são outras coisas importantes, como o trabalho, a casa, o carro, etc. A areia é tudo o resto…as pequenas coisas. Se primeiro colocarmos a areia no frasco, não haverá espaço para os fósforos, nem para as bolas de golfe. O mesmo ocorre com a vida! Se gastarmos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca teremos espaço para as coisas que realmente são importantes. Prestem atenção às coisas que realmente importam. Estabeleçam as vossas prioridades, e o resto… é só areia!"
Um dos estudantes levantou a mão e perguntou:
- Então e o que representa o café?
O professor sorriu e disse:
- "Ainda bem que perguntas! Isso é só para vos mostrar que por mais ocupada que a vossa vida possa parecer, há sempre lugar para tomar um café com um amigo".

Vera Rodrigues

Fases do ensino em Portugal

Olá caros colegas. Recebi este email e gostaria de o partilhar convosco.

Fases do ensino em Portugal:



1ª fase (antes de 1974): O aluno ao matricular-se ficava automaticamente chumbado. Teria de provar o contrário ao professor.

2ª fase (até 1992): O aluno ao matricular-se arriscava-se a passar.

3ª fase (actual): O aluno ao matricular-se já transitou automaticamente de ano, salvo casos muito excepcionais e devidamente documentados pelo professor, que terá de incluir no processo, obrigatoriamente um "curriculum vitae" extremamente detalhado do aluno e em alguns casos, da própria família.

4ª fase ( em vigor a partir de 2007): O professor está proibido de chumbar o aluno; nesta fase quem é avaliado é o próprio professor, pelo aluno e respectiva família, correndo o risco, quase certo, de chumbar...

Apetece acrescentar uma 5ª fase:

Os alunos que saibam escrever o seu nome sem erros, nem precisam matricular-se. Têm acesso directo ao Conselho de Ministros como consultores privados do 1º Ministro, equiparados a Chefe de Gabinete, com direito a subsídio de almoço e de transporte.

Sara Santos

Novo grupo

O novo grupo de gestão do blog – Sara Santos e Márcia Almeida – deseja que todos continuem a participar activamente na construção deste espaço.

Mudança de gestão do blog

Caros colegas,
Hoje concluímos a nossa gestão do blog. Consideramos que durante a semana, a turma aderiu bem às nossas propostas e foram publicados vários comentários, textos e informações de acordo com os nossos interesses, tornando esta ferramenta pedagógica muito útil.
Foi com satisfação que verificamos que o funcionamento do blog manteve-se activo e tal só foi possível com a colaboração de todos. Vamos continuar a participar, dando vida ao espaço proformacao.
Assim, deixamos aqui registado o nosso agradecimento aos que participaram com entusiasmo, permitindo um novo dinamismo.
Desta forma, passamos o testemunho ao grupo seguinte.
Atenciosamente,
Catarina, Sara, Carla e Ana

domingo, novembro 05, 2006

Plano Nacional de Leitura


O Plano Nacional de Leitura, lançado em Junho de 2006, tem como objectivo central elevar os níveis de literacia dos portugueses e colocar o país a par dos nossos parceiros europeus. Constitui uma resposta institucional à preocupação pelos níveis de literacia da população em geral e em particular dos jovens, concretizando-se num conjunto de medidas destinadas a promover o desenvolvimento de competências nos domínios da leitura e da escrita, bem como o alargamento e aprofundamento dos hábitos de leitura, designadamente entre a população escolar.
Catarina Miranda

Pais separados - O trauma das crianças

Muitas vezes, os pais não têm consciência do processo complexo e dinâmico que está a ser vivido pela criança e da forma como poderão surgir consequências futuras por haver uma mistura entre a separação e a parentalidade.
Os pais, mesmo separados, devem manter-se, dentro do possível, unidos como pais da criança e tentarem preservar a imagem um do outro. Nem a figura do pai nem a da mãe são substituíveis e essa realidade deve ser encarada. A mãe não tem que ser ao mesmo tempo pai e deve estar consciente de que não o poderá ser para não criar falsas expectativas que só conduzem a sensações de falha e culpabilidades. O mesmo acontece no que se refere à perspectiva do pai.
Na realidade, a separação dos pais não deve incluir a parentalidade ou maternalidade, que são uma responsabilidade permanente de ambos. A questão central prende-se com colocar os interesses da criança em primeiro lugar e acima de qualquer discussão ou conflito.
Sara Pinto

O Panorama actual da nossa Sociedade

A escrita deste texto, deve-se a um somar de sentimentos que me vem apoquentando nos derradeiros anos da minha existência. Mediante o cenário presente, julgo que será conveniente preocupar-me com o que se passa no nosso mundo aos mais diversos níveis e nos seus variadíssimos aspectos.
Uma questão que está directamente relacionada com tudo o que nos rodeia é a do petróleo (fonte de energia não renovável, bastante poluente e cada vez mais cara). A título de exemplo, convém referir que Portugal está a atravessar uma grave crise no que concerne à subida da taxa de desemprego; à fuga de indústrias para países detentores de mão-de-obra barata; à diminuição da taxa ou índice de poupança e crescente endividamento da população; à subida da taxa de inflação e consequente diminuição do poder de compra (que se sofre diariamente). Tudo isto tem explicação pelo facto de o nosso país nunca ter apostado, fortemente, na educação bem como na saúde que são consideradas como as traves mestras para um elevado Índice de Desenvolvimento.
Como futuros professores deveremos sensibilizar e preparar os alunos para absorverem todos estes problemas crescentes que nos abarcam e que nos condicionam no tempo e no espaço. Por seu turno, a Instituição Escola terá que assumir a posição preponderante que lhe compete porque é nela que o futuro começa.
Em jeito de conclusão, posso afirmar que o Desenvolvimento Sustentável para as gerações vindouras possa vir a ser uma miragem a que todos possam ambicionar no futuro e não no presente. Por certo, estou com sérias ideias de deixar de ver o telejornal pelo facto de só incluir desgraça e miséria.
Sérgio Sousa

A “velha” questão dos TPC

A propósito dos trabalhos de casa, passo a questionar qual o papel dos pais. É consensual a opinião de que não devem ser os pais a fazer os trabalhos pelos filhos. «Um dos objectivos dos trabalhos de casa é a interacção entre a criança e a família», como refere Pedro Sales Rosário. E passa a explicar: “O importante é que os pais promovam a possibilidade de o aluno realizar os trabalhos de casa e devem facilitar a informação, os materiais e a ajuda, caso seja necessário.”
Eu, de certo modo contesto um pouco esta opinião e julgo que os pais não devem estar constantemente sentados ao lado dos filhos enquanto eles trabalham, porque, nesse caso, gera-se uma relação de dependência que impede as crianças de tornarem-se autónomas. É importante que eles motivem a criança para verificar o trabalho, consultando o dicionário, revendo a pontuação ou aperfeiçoando os diálogos.
O estudo de determinados psicólogos deixa claro que mesmo entre os professores, há os que pensam que os trabalhos de casa são excessivos, difíceis e exageradamente longos numa disciplina em detrimento das outras. E aí, eu sou forçado a concluir que, os pais correm o risco de se transformarem em explicadores dos filhos, o que tem implicações no clima familiar e, desde logo, o bom sossego do fim do dia acaba num mal-estar que a todos incomoda. Caberá aos pais ter paciência e inteligência para enfrentar todo este imbróglio vicioso.
Sérgio Sousa

Nova Escola do 1º Ciclo - EB1 da Pícua

Olá turma!
Decidi publicar este comentário sobre a construção de uma escola, próxima da minha área de residência, pelo facto de ser um acontecimento muito raro nesta altura…
Quando foram fechadas mais de mil escolas no início deste ano lectivo, eis que foi inaugurada uma nova escola do 1º Ciclo e por incrível que seja, não fechou nenhuma. Esta era necessária dado o elevado número de crianças. Foi inaugurada há uma semana, vai albergar 150 alunos e o seu investimento rondou um milhão de euros.
É considerada uma escola do novo milénio e servirá de modelo arquitectónico aos futuros estabelecimentos de ensino do 1º Ciclo, a construir pela Câmara da Maia, nomeadamente em mais três freguesias devido ao aumento da população escolar (10% na última década), o que tem colocado em ruptura alguns agrupamentos.
Esta escola tem 6 salas, 1 refeitório, 1 biblioteca - mediateca e 1 laboratório de informática.
Esperemos que esta iniciativa seja adoptada por mais Câmaras e que existam cada vez mais crianças para podermos ter alunos...

Catarina Miranda

A literatura

A literatura duplica a experiência de viver de uma forma que nenhuma outra coisa pode fazer, mergulhando-nos tão fundo numa outra vida que esquecemos temporariamente que temos a nossa própria vida para viver. É por isso que lemos, podendo mesmo ficar sentados na cama até ao amanhecer, desarranjando o nosso próprio amanhã, simplesmente para descobrirmos o que acontece a pessoas que, sabemo-lo muito bem, são invenções. Babara Kingsolver

Rui Gomes