Didáctic@ da Língua em Rede - Ensino Básico 1º Ciclo

sexta-feira, novembro 17, 2006

Pedimos desculpa a todos os colegas que enviaram imagens e não as viram postadas. Isto aconteceu porque não as conseguimos postar. Não sabemos trabalhar muito bem com as imagens. Se possível esclareçam-nos para que tal não volte a acontecer.

Obrigada, as gestoras do blog.

Avaliação dos professores pelos pais

A discussão se os encarregados de educação devem avaliar os professores está na ordem do dia.
Temos visto em vários debates televisivos, entrevistas, jornais que esta proposta está muito longe de ser consensual. Os que estão a favor da participação dos pais na avaliação argumentam com o facto de esta contribuição individual dos pais ou dos encarregados de educação promover a qualidade do sistema educativo. Por outro lado, os que se opõem à avaliação do desempenho dos docentes pelos pais questionam se estes têm competência para avaliar o desempenho dos professores pois os pais passarão a fazer individualmente uma avaliação do trabalho dos professores que dão aulas aos seus filhos.

Deste modo, opina sobre este assunto. Concordas com esta proposta do ministério da educação?

André

A sala de aula sem Bullying


Mais de 100 sugestões e estratégias para professores de Allan L. Beane

Preço especial para Professor: EUR 15,75

Todos os dias há alunos intimidados, assediados e até, agredidos por outros alunos. O bullying é um problema "grave", porém o professor pode fazer algo para o reduzir. É este o objectivo deste livro, que apresenta mais de 100 estratégias preventivas e de intervenção que o professor pode utilizar de imediato. Todas elas são fáceis de compreender e de implementar, não requerendo, na maioria dos casos, quase nenhuma preparação e necessitando de muito poucos ou, mesmo, nenhuns materiais específicos.
A sala de aula sem bullying é um livro muito prático, apto a ser usado em qualquer sala de aula, tornando-a num lugar aprazível, onde os alunos se sentirão motivados para as aprendizagens, confiantes e sem medo.

Como o Bullying já foi assunto do nosso blog há três semanas, encontrei este livro bastante interessante e especialmente direccionado para nós como futuros professores. Para quem quiser saber mais sobre este tema, basta pesquisar no arquivo do blog - dia 31 de Outubro, onde conta uma postagem muito interessante do nosso professor José Manuel Couto.

Catarina Miranda

quinta-feira, novembro 16, 2006

Dia Do Não Fumador - 17 de Novembro

Olá colegas! Como amanha é o Dia Mundial do Não Fumador, achamos importante partilhar estes poemas convosco, para pensarmos um pouco acerca deste problema mundial e para transmitirmos uma mensagem não só aos adultos mas também às crianças:

“Porque gosto da minha saúde
Sou um não-fumador
Quero que o meu coração bata
Como um despertador.


Meus dentes branquinhos estão;
Por isso digo ao fumo que não!
Meus pulmões tão limpos são,
Não os sujo com o carvão.


Longos anos quero viver,
fumador não quero ser;
Quem fuma pede a morte.
Mas eu, não! Quero ser forte!”


“No dia do não fumador
Cuida dos teus pulmões
Não fumes, por favor,
Ou ficam como carvões.

Para a tua vida durar
Com qualidade e prazer
Não penses sequer em fumar
Mesmo se alguém te oferecer.

Fumar faz mal à saúde
O cigarro parece que engana
Não fumes na tua vida
Só para julgar que tens fama”

“…Eu não gosto de tabaco
Não me obrigues a cheirá-lo,
Cuidado com o meu casaco
Não vás tu sem querer furá-lo”

A brincar se experimenta
A brincar se continua
Crescer, é parar de fumar…”

Turma do 8ºE no âmbito da disciplina de Formação Cívica -AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MIRANDA DO DOURO, Dezembro 2002

Achamos que é importante reflectirmos acerca deste tema e persarmos o que está ao nosso alcance fazer e agir!! Gestoras do blog

Centenário do nascimento de Rómulo de Carvalho (António Gedeão, 1906, 2006)


Nasceu a 24 de Novembro de 1906 e faleceu em 1997, ficou conhecido pela sua obra poética (que escreveu sob o pseudónimo «António Gedeão») e, em particular, como o autor do poema «Pedra Filosofal» (musicado e cantado por Manuel Freire).

Rómulo de Carvalho deixou-nos uma importante e multifacetada obra que vai desde a poesia à divulgação científica. Uma obra que importa conhecer...

Deixo-vos aqui um dos poemas que me agradou.



Máquina do Mundo

O Universo é feito essencialmente de coisa nenhuma.
Intervalos, distâncias, buracos, porosidade etérea.
Espaço vazio, em suma.
O resto é matéria.

Daí, que este arrepio,
este chamá-lo e tê-lo, erguê-lo e defrontá-lo,
esta fresta de nada aberta no vazio,
deve ser um intervalo.



Já agora não deixem de consultar o site com a obra deste autor

http://www.astormentas.com/gedeao.htm



Beijos

Dalila Gomes

A canção dos piratas


Caros colegas aqui fica uma sugestão para o fim-de-semana:
Lançamento do Livro Infanto - Juvenil "A Canção dos Piratas" de João Pedro Mésseder.
Dia 18 de Novembro de 2006 às 16h30 na Biblioteca de Gondomar.

Gestoras do blog

quarta-feira, novembro 15, 2006

Indisciplinado ou Hiperactivo?

Começamos o nosso estágio há uma semana e conhecemos ou revemos a turma em que iremos estagiar ao longo deste ano lectivo. Para quem se deparou com a novidade, ou seja, com uma turma nova, existem sempre casos que nos marcam no primeiro instante, seja por bom ou mau motivo. Sei que quanto a mim, me deparei com um caso difícil, que tentarei lidar da melhor maneira. Como tal, e sabendo que o meu caso não é o único e que muitos existem, aconselho a que quando se depararem com um caso especial na vossa sala de aula, tenham atenção, tentem saber mais sobre o problema em questão, de forma a encontrar a melhor maneira de lidar com ele. Estou a falar da hiperactividade, caso de um aluno da minha turma de estágio.
Um aluno hiperactivo é o que normalmente costumamos chamar de “pestinha”, aquele que anda sempre de um lado para o outro, não consegue ficar 2 minutos no mesmo lugar, arranca as coisas aos colegas, nunca termina as tarefas escolares e sai várias vezes da sala sem pedir licença. Em algumas ocasiões chega mesmo a ser agressivo, por isso se confunde muitas vezes a indisciplina com a hiperactividade e é importante saber distinguir bem as duas coisas.
Conhecer os sintomas e aprender a lidar com esse problema é obrigação de qualquer professor que não queira causar danos aos seus alunos. Isto porque a demora no diagnóstico pode trazer consequências sérias para o desenvolvimento da criança. Para que o seu tratamento seja eficiente, além da medicação, o aluno terá que ter reorientação pedagógica na escola para não perder rendimento e aqui é que está o maior problema. Será que as nossas escolas estão preparadas para auxiliar alunos com estes problemas? Por aquilo que pude verificar, parece-me que não! O aluno em questão, além de estar incluído numa turma de 24 alunos (e aí terá de certeza menor atenção por parte do professor), ainda lhe foi retirado o apoio escolar, de que tanto precisava para se adequar ao meio escolar e assimilar os comportamentos apropriados à sala de aula. Agora digam-me, como pode um aluno conseguir resolver ou melhorar o seu problema desta maneira? É que além de ser prejudicado, ainda prejudica os outros colegas. Enfim, é a educação deste país!
No entanto, deixo aqui algumas dicas para quem tiver o mesmo caso, possa identificá-lo e, quem sabe, ajudar na sua evolução.
- A hiperactividade só se torna evidente no período escolar, pois é quando os alunos necessitam de uma maior concentração para aprender;
- A observação dos pais e professores é fundamental no seu diagnóstico;
- Às vezes, apresentam retardo na fala, trocando as letras por um período mais prolongado que o normal;
- Apresentam uma contínua agitação motora, impulsividade e impossibilidade de se concentrar, seja em brincadeiras ou em actividades pedagógicas;
- Em casos leves, o distúrbio pode ser tratado apenas com terapia e reorientação pedagógica, os casos graves necessitam de tratamento com medicamentos.
- Uma das consequências da hiperactividade é a baixa auto-estima das crianças, que surge quando elas notam que são diferentes das outras — em alguns casos, são as únicas a não concluir os trabalhos. É preciso ter cuidado, porque isto pode criar um estigma que trará repercussões sociais.

“Os professores que têm alunos hiperactivos precisam de paciência e disponibilidade, pois eles exigem tratamento diferente, mais atenção e uma rotina especialmente estimulante”

Vera Rodrigues

Língua e Interdisciplinaridade com as Expressões

Olá turma! Em continuação da temática discutida na última aula de
E.C.Linguistica e Didáctica da Língua Materna II, o grupo de
trabalho, lança as seguintes questões:

Que importância tem a interdisciplinaridade no 1º ciclo?
Será uma metodologia? Ou uma estratégia?

Sobre a história da " Anita e o Curso de Culinária " gostariamos que
apresentassem estratégias e actividades para desenvolver numa sala
de aula, tratando as áreas de Língua Portuguesa e Expressões,
nomeadamente: musical, físico - motora, dramática e plástica.

E sobre as Expressões? Deverão ser um ponto de partida para um novo
conteúdo/tema ou serão apenas uma forma de consolidação?

Participem, discutam e dêem a vossa opinião!

O Grupo: Carla Resende, Filipa Gonçalves, Juliana Santos, Márcia
Marques, Sara Monteiro.

terça-feira, novembro 14, 2006

História engraçada


Olá colegas! Achamos interessante partilhar convosco uma história que pode ser trabalhada na sala de aula, explorando as áreas de Língua Portuguesa e Expressão Dramática: “O Rei Lambão”, de José Vaz. É uma história engraçada, passada no “Reino da Lambarícia”. Este reino era cheio de lambareiros, não sendo por acaso que reinava o Rei Lambão. Fala de personagens como D. Limão, o único cavaleiro amargo, a Princesa Água, a Fada Aranha, D. Marmelo, Baronesa Torta…
No meio de tanta doçaria, alguém roubou o Tesouro real, o “açucareiro”, e assim começa o “estardalhaço”...tentando Zum-Zum e Bze-Bze resolverem este mistério.
É uma história engraçada que todos podem ler, sendo também interessante no âmbito da expressão dramática e língua portuguesa no 1 ciclo.
Gestoras do blog

A tolerância na escola


Cabe à escola actual a dupla tarefa de ensinar a aprender e de facilitar a formação nos valores dos nossos alunos para que, pouco a pouco, vão construindo a sua personalidade. Uma personalidade que deve receber estímulos positivos do meio, no qual, sem dúvida a escola ocupa um lugar preponderante.
Neste difícil labor, os professores podem escolher várias estratégias, mas não podemos iludir esta responsabilidade de combater a violência e a intolerância que podem ocorrer, perto ou longe, na vida dos nossos alunos.
A nossa missão consiste em criar um espaço de entendimento, cooperação, diálogo, solidariedade e, sobretudo, de aceitação do companheiro ou companheira.
Como abordar esta tarefa? (Revista Professores – Novembro).
Ao folhear esta revista tomei conhecimento da fábula O Leão Tolerante e o Ratinho Brincalhão. Esta história tem como objectivo mostrar às crianças que se tolerarmos as coisas que os outros nos fazem, poderemos encontrar muitos bons amigos que também serão tolerantes para com os nossos defeitos e erros. É uma fábula muito bonita que não me importo de partilhar convosco. Caso alguém queira ter acesso a ela, pode pedir-me num comentário que, assim que me for possível, faço uma postagem com a fábula e respectiva imagem.

Fátima Patrícia Oliveira

Crianças de hoje


Ninguém nos pode negar
que os tempos estão mudados
Regista esta informação:
Agora entramos em ‘chats’!

Podemos, com o MP3,
música da moda baixar,
ver cinema em DVD
com à-vontade o fax usar.

Sabemos ‘scanear’ fotos,
de Internet fazemos jogadas.
No século vinte e um,
quantas coisas estão mudadas!

Mas, apesar do e-mail
e tanta tecnologia,
nós, crianças, precisamos
de dias de sol e alegria.

De uma caixa automática
nós queríamos de verdade
vales que garantissem
tempo de felicidade.

Cozinharei em microondas
um futuro atractivo,
com sabor de liberdade
para todos os meus amigos.

E vou pôr no meu PC,
Depressa, evidentemente,
contra as grandes injustiças,
um antivírus bem potente.

Sílvia Zurdo

Caros colegas, o que vos sugere este poema? Como o encaixariam na vossa sala de aula? Sugiram uma imagem…

Fátima Patrícia Oliveira

segunda-feira, novembro 13, 2006

A Fada Oriana


A Fada Oriana é um livro infantil escrito por Sophia de Mello Breyner Andresen. É um texto emblemático da literatura infanto-juvenil portuguesa, fala da construção do ser e da aquisição de valores fundamentais pelo indivíduo. A personagem principal é uma fada que vive numa floresta onde pratica o bem. Mas ao fim de muito tempo fica amiga de um peixe e abandona a floresta e vai à cidade procurar os seus amigos. É um livro cheio de dinâmica que alicia o leitor a ler sempre um pouco mais...
Parte desta obra foi abordada na sala de aula de um 4º ano (durante o estágio do ano passado). O retrato físico da fada era o que se pretendia salientar. Depois de ler parte da obra, os alunos teriam que imaginar a sua Fada Oriana. Tirei fotografias aos trabalhos dos alunos que gostaria de partilhar com vocês mas não foi possível. Foi uma das tarefas que fizeram com muito agrado e que com o qual eles revelaram a sua criatividade, usando diferentes materiais, desde lápis de cor e marcadores a massinhas e lãs, para “construírem” a sua fada.
Pessoalmente, penso que as obras de Sophia de Mello Breyner Andresen são muito enriquecedoras para as crianças do 1º ciclo. Dei o exemplo d’ “A Fada Oriana”, mas também “A Menina do Mar”, “Histórias da Terra e do Mar”, foram obras que trabalhei no meu 2º ciclo (no 5º ou no 6º ano) e que nunca esquecerei pelo facto de me deixar levar pelo imaginário, pelo desconhecido.
Fátima Patrícia Oliveira

Isto

Dizem que finjo ou minto
Tudo que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.

Tudo o que sonho ou passo,
O que me falta ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.

Por isso, escrevo em meio
Do que não está ao pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é.
Sentir? Sinta quem lê!

Fernando Pessoa

Gostaria de saber a vossa opinião sobre poema.
Acham que é possível não se sentir com o coração, mas sim com a imaginação?
E quem é que sente, quem lê, quem escreve ou ambos?
Andreia Costa

Processo de Bolonha

Agora que o processo de Bolonha se avizinha é importante cada vez mais a
informação sobre a sua definição e consequências no plano formativo. Com
efeito, recomendo vivamente a leitura do artigo de opinião de Walter Marques
publicado no site do Jornal de Negócios.
Vide: www.jornaldenegocios.pt.
O artigo intitula-se: "Bolonha: Novas formas Pedagógicas?"
Gostaria de saber a vossa opinião sobre a temática em questão.

Noel Gonçalves

Nova gestão

Informamos toda a turma que, a partir de hoje e até ao dia 19, a gestão do blog fica ao encargo de: Ana Couto, Andreia Costa, Isabel Camilo, Leonor Lopes e Vânia Matos.
Esperamos a intervenção de todos!

Sobrenatural

Olá pessoal...
este fim-de-semana partilharam comigo um video que está à disposição na net que me deixou com algumas dúvidas: devemos ou não acreditar no sobrenatural? Para poderem ver o video vão ao Google escrevam "acidente na serra de sintra" e depois cliquem na primeira opção. Vejam e comentem, pois mesmo que não passe de ficção mexe connosco (pelo menos mexeu comigo)!
Beijos
Cátia Sousa

domingo, novembro 12, 2006

Sindicato dos Professores da Região Centro denuncia cortes no ensino especial

O Sindicato dos Professores da Região Centro acusa o Ministério da Educação de ter reduzido a escola inclusiva a "uma miragem". Em comunicado, a estrutura sindical alerta para o facto de, este ano lectivo, haver professores especializados por colocar e, em simultâneo, alunos com Necessidades Educativas Especiais sem qualquer apoio.
De acordo com os dados divulgados pelo mesmo sindicato, este ano, terá havido uma redução superior a 50% nas vagas para docentes de Educação Especial. Assim, há alunos com NEE colocados em turmas com mais de vinte alunos, professores sem especialização nem experiência na área a prestar apoio, falta de auxiliares de acção educativa para apoiar estes alunos.
A avaliar pelas contas do Sindicato dos Professores da Região Centro, a redução do apoio educativa atinge milhares de alunos com NEE. Isto, afirma o Sindicato, num cenário em que há "muitos candidatos (com especialização e/ou experiência) por colocar". De resto, o Sindicato protesta contra as "medidas ditadas pela lógica economicista", temendo que esta tendência se venha a agravar, em 2007, uma vez que o Orçamento apresentado pelo Governo na Assembleia da República contempla um corte de 4,2% nas despesas de educação.

Será que a educação não deveria chegar a todos, tendo em conta as suas necessidades? No século XXI, onde todos os países lutam por uma melhor educação, será admissível o ataque que está a ser feito à educação em geral?

Sara Santos

Importância da Leitura


1. Acredita-se que a leitura é uma aprendizagem desde os primeiros dias de vida. Ler a uma criança por ser, ainda no útero, pode ser benéfico, mesmo que a ciência não consiga provar que espécie de benefício possa ser esse. Sabemos, isso sim, que em qualquer dos casos ler é um alimento do espírito sem o qual ficamos incompletos.
2. Ler às crianças durante os seus primeiros anos de vida, ajuda-as a crescer não só intelectualmente como do ponto de vista da compreensão do mundo. A medida da imaginação de cada um na vida adulta, a meta que cada um de nós consegue atingir no exercício da mais espantosa e complexa das nossas capacidades — o ser capaz de pensar — é determinada pela forma como nos moldaram a nossa imaginação durante os primeiros anos de vida. Somos o que lemos. Quem nunca leu ou quem leu muito pouco, não conhece nem o mundo em que vive nem os mundos que podemos sonhar.
3. Quem lê, vê mais; quem lê, sonha mais; quem lê, decide melhor; quem lê, governa melhor; quem lê, escreve melhor. Poucos são os actos que valorizamos e que praticamos que não possam ser melhorados com mais leitura.
4. Recomendar a leitura de livros é tão importante e tão inútil como recomendar que se beba muita água. É bom leitor quem transformou o acto de ler numa necessidade e num instinto primários.
5. Ler é um remédio santo para a mais complexa das doenças que é a solidão. Ninguém está só, havendo um livro para ler. E se tivermos um livro para escrever, então somos muitos.


Sara Correia

Terrorista suicida provoca a morte de 24 crianças no Iraque


Um ataque suicida com carro-bomba registrado na quarta-feira(13) em Bagdá deixou pelo menos 26 mortos, dos quais 24 são menores de idade.
Segundo um testemunha ocular iraquiana, as tropas dos Estados Unidos da América distribuíam doces a crianças reunidas próximas a um dos seus veículos militares quando um terrorista dirigiu um carro cheio de explosivos até o grupo e fez com que ele explodisse.
No ataque foram mortas 24 crianças, com idades entre 10 e 13 anos, além de um soldado dos EUA. Três soldados americanos ficaram feridos.
Simplesmente crianças, pagando com a própria vida o erro dos adultos, a cobardia dos grandes…

Sara Pinto

Até quando a impunidade?

Infelizmente as notícias deste género têm vindo cada vez mais a serem frequentes. Indubitavelmente, os alunos têm direitos. No entanto, é imprescindível que conheçam os seus deveres e serem adequadamente penalizados na infracção.
Seria adequado que a Sr.ª Ministra se lembrasse destes (frequentes) casos e promulgasse algo em protecção dos Docentes no Estatuto da Carreira Docente.


Estudante agrediu professora e semeou o pânico na escola

Uma professora da Escola Básica de Cabeça Santa, Penafiel, foi agredida a murro por um aluno de 13 anos, na passada terça-feira. Está grávida e, após a agressão, recorreu ao Hospital do Vale do Sousa, receosa de perder o bebé. É a segunda vez que, durante este ano lectivo, o adolescente agride violentamente um professor. O rapaz foi suspenso, mas, ontem, tentou ir à escola. Foi preciso chamar a GNR para impedi-lo de entrar no estabelecimento de ensino.
Na passada terça-feira, a professora de Inglês chamou-o à atenção por mau comportamento e terá avisado de que o punha fora da sala de aulas. Só que o aluno encrespou-se e deu um murro na professora, como consta da participação interna, feita por um funcionário. A professora, moradora em Gondomar, está grávida e entrou em pânico, sendo preciso transportá-la ao Hospital Padre Américo do Vale do Sousa, receosa de um aborto espontâneo. Felizmente, nada de anormal aconteceu.

Fonte Jornal de Notícias
On Line em 11 de Novembro de 2006


Noel Gonçalves