Processo de Bolonha
Agora que o processo de Bolonha se avizinha é importante cada vez mais a
informação sobre a sua definição e consequências no plano formativo. Com
efeito, recomendo vivamente a leitura do artigo de opinião de Walter Marques
publicado no site do Jornal de Negócios.
Vide: www.jornaldenegocios.pt.
O artigo intitula-se: "Bolonha: Novas formas Pedagógicas?"
Gostaria de saber a vossa opinião sobre a temática em questão.
Noel Gonçalves
informação sobre a sua definição e consequências no plano formativo. Com
efeito, recomendo vivamente a leitura do artigo de opinião de Walter Marques
publicado no site do Jornal de Negócios.
Vide: www.jornaldenegocios.pt.
O artigo intitula-se: "Bolonha: Novas formas Pedagógicas?"
Gostaria de saber a vossa opinião sobre a temática em questão.
Noel Gonçalves
9 Comments:
Olá Noel, desculpa, mas eu entrei no site que escreveste, do jornal de negocios e n encontrei nenhum artigo com esse título. Por favor, explica-me melhor, onde encontrá-lo, pois trata-se de um tema bastante importante e gostava de saber mais à cerca dele. Obrigado
Juliana Santos
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Anónimo, at 13/11/06 21:41
Juliana, quando entres na página jornal de negócios, desces quase até ao final e aparece-te esse título na parte inferior direita, com a imagem de Walter Marques.
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Anónimo, at 13/11/06 22:23
Obrigado Fátima, agora já consegui encontar.
Mas já agora o que é que achas sobre o processo de bolonha?
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Anónimo, at 14/11/06 21:08
Depois de ler o artigo penso que o verdadeiro desafio de Bolonha é evitar a degradação da qualidade na formação oferecida aos estudantes. Mas penso que será uma tarefa muito difícil, pois vai existir muitas resistências ao processo de Bolonha na medida em que se vai aumentar o grau de exigência aos estudantes (no artigo diz que tem de haver uma alteração na mentalidade e na percepção dos alunos quanto às matérias que lhes cabe estudar e para isso é fundamental que exista uma boa atmosfera entre aluno e professor de modo haja o dialogo entre eles), vai existir mais exigência para os docentes pois terão de modificar a sua maneira de ensinar reflectindo em novos métodos de ensino e por último vai haver uma exigência para toda estrutura do ensino pois como diz o artigo a adopção de Bolonha faz com que as novas formas de ensinar necessitam de uma maior entrega do professor ao ensino, havendo um aumento do número de horas de trabalho, por exemplo.
Como tal, penso que este processo vai encontrar muita resistência em Portugal...
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Anónimo, at 14/11/06 21:43
Parece-me que este processo em muito irá beneficiar quer a qualidade de formação, quer a relação educativa.
O professor afigurar-se-á como um orientador de aprendizagens e não como “ensinador”… Um processo de adaptação necessário à qualificação autónoma e motivacional de cada aluno.
Em todos os níveis de ensino, mesmo no Ensino Superior, o aluno está demasiado dependente de uma entidade que lhe diga, exactamente, o que fazer. Ora isto, no meu ponto de vista, limita o pensamento e a aprendizagem, limita o crescimento pessoal bem como o sentido crítico do aluno.
Encaro este processo como um “empurrãozinho” à mudança de mentalidade. Portugal é quase por definição resistência (permitam-me a ironia)…
Será difícil, certamente, mas benéfico (se bem conduzido) a longo prazo.
Também a mobilidade que permite será benéfica.
Sem querer aniquilar o patriotismo, somos, hoje, cidadãos europeus. Aliás, se assim não fosse qual a vantagem de pertencer à União Europeia?
Não quero com isto discutir os benefícios e malefícios de tal pertença. Mas o que é facto é que não se justifica pertencer a algo que depois renunciamos em práticas e vivências.
Noel, gostaria também de perceber qual a tua visão sobre a temática. (Será, no mínimo, enriquecedora.)
Um sorriso,
Inês Martins
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Anónimo, at 15/11/06 18:26
Noel, sinceramente ainda estou um pouco receosa em relação ao processo de Bolonha. Considero que ele sem dúvida vai permitir a construção de um Espaço Europeu do Ensino Superior que vai promover a mobilidade de docentes, de estudantes e a empregabilidade de diplomados. Esta mobilidade, vai constituir por si só uma fonte de aprendizagem através do contacto com diversas regiões e as mais diferentes realidades linguísticas, culturais, sociais e religiosas de forma a permitir a educação para a cidadania, estando a par do desenvolvimento. Eu própria tenho a preocupação de me manter informada sobre este assunto e ainda tenho algumas reticências face a esta questão…Não tenho dúvidas das inúmeras vantagens deste processo mas também é preocupante como refere o D. Walter W. P. Marques, ao questionar se alguns professores universitários estarão preparados para este tipo de actuação. Vai ser necessário, tal como diz o André no seu comentário, que modifiquem a sua maneira de ensinar, reflectindo em novos métodos de ensino.
Concordo que o nosso país deve acompanhar a evolução europeia para o processo de Bolonha mas também me preocupa alguns dos pensamentos do autor, nomeadamente a determinadas questões que faz:
“O que significa uma licenciatura de três anos e que relação têm com os antigos bacharelatos? Que ligação têm os mestrados previstos com as licenciaturas enunciadas? Como vai o mercado reagir no que toca à procura de licenciados e de mestres? Será que o doutoramento é, não apenas um grau e uma fase da carreira docente, mas também, visto pelo mercado, uma graduação suplementar e desejável (pagável) de um licenciado ou mestre que se pretende mais "competente" e portanto distinguido pela procura do mercado como tal?”.
Esperemos que tais dúvidas se dissipem com o evoluir deste processo mas na minha opinião, penso que Portugal deve introduzir profundas reformas no sentido de uma maior eficácia, modernização e simplificação das instituições de ensino superior tendentes a um desejável patamar de excelência, marcado por perfis competitivos, de referência nacional, Europeia e internacional.
Beijos, Catarina Miranda
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Anónimo, at 16/11/06 22:10
O processo de Bolonha será, ao que parece, um grande passo para Portugal e um passo gigante para os portugueses. Esperá-lo-emos com ânimo, mas também com muita lucidez. Certamente ainda muito haverá a dizer relativamente a este assunto!Esperamos que sim!Necessitamos tornarmo-nos Europeus na verdadeira acepção da palavra.
JOANA FIGUEIREDO
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Anónimo, at 17/11/06 22:12
Aproveito para dizer que continua aberta discussão acerca da pertinência da introduçaõ do jogo poético no 1º ciclo nos arquivos de 05 de Novembro. Continuarei a seguir atenciosamente quem quiser continuar a partilhar e propor ideias. Reforço a ideia que todos podemos aprender e que para isto basta empreender!
Hope you enjoy!
Joana Figueiredo
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Anónimo, at 17/11/06 22:39
Joana:
Seguindo a pertinente ‘re’solicitação, deixei na tua postagem sobre o texto poético sugestões de abordagem.
Aliás, permite-me agradecer a tua partilha… É impossível não nos deixarmos contagiar pelo entusiasmo com que vivências o tema que te apaixonou!
Tema que me tem apaixonado também, à medida que dele me tenho alimentado enquanto te escrevo.
Obrigada!
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Anónimo, at 19/11/06 03:51
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