A tolerância na escola
Cabe à escola actual a dupla tarefa de ensinar a aprender e de facilitar a formação nos valores dos nossos alunos para que, pouco a pouco, vão construindo a sua personalidade. Uma personalidade que deve receber estímulos positivos do meio, no qual, sem dúvida a escola ocupa um lugar preponderante.
Neste difícil labor, os professores podem escolher várias estratégias, mas não podemos iludir esta responsabilidade de combater a violência e a intolerância que podem ocorrer, perto ou longe, na vida dos nossos alunos.
A nossa missão consiste em criar um espaço de entendimento, cooperação, diálogo, solidariedade e, sobretudo, de aceitação do companheiro ou companheira.
Como abordar esta tarefa? (Revista Professores – Novembro).
Ao folhear esta revista tomei conhecimento da fábula O Leão Tolerante e o Ratinho Brincalhão. Esta história tem como objectivo mostrar às crianças que se tolerarmos as coisas que os outros nos fazem, poderemos encontrar muitos bons amigos que também serão tolerantes para com os nossos defeitos e erros. É uma fábula muito bonita que não me importo de partilhar convosco. Caso alguém queira ter acesso a ela, pode pedir-me num comentário que, assim que me for possível, faço uma postagem com a fábula e respectiva imagem.
Fátima Patrícia Oliveira
posted by ESE Jean Piaget - Canelas - PEB-1º Ciclo, 4º Ano at
14.11.06
2 Comments:
Educar para os valores, educar para o Ser… uma tarefa pedagógica, da mais complexas, a meu ver!
Uma aprendizagem que necessita de ser feita dia após dia, essencialmente, pelo exemplo!
“Não faças o que eu faço, faz o que eu digo!” Na verdade, inteligentemente, a criança não a entende desta forma. Compreende com uma perspicácia sem igual a desconfiar da veracidade do que digo, comprovando-a no que faço!
Não basta dizer à criança o que fazer em determinada situação, mas proporcionar-lhe momentos que possibilitem a aplicação dos seus valores, felicitando justificações fundamentadas e raciocínios éticos coerentes.
Parece-me ser um abuso, impingir valores. Benéfico é criar condições para que estes se desenvolvam.
Neste sentido, foi com entusiasmo que li esta postagem. Para desenvolver uma personalidade de forma reflexiva e coerente, a criança (todos nós, aliás) necessita acima de tudo de “receber estímulos positivos do meio, no qual, sem dúvida a escola ocupa um lugar preponderante.”
Pensemos na necessidade do Saber, mas não descuremos o desenvolvimento do Saber-Ser…
Um sorriso,
Inês Martins
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Anónimo, at 15/11/06 18:50
Os valores não se incutem ou impingem, de facto. Interiorizam-se, sobretudo através do exemplo do adulto.
A literatura para a infância constitui-se igualmente como forma privilegiada de levar a criança a impregnar-se de valores, como a tolerância, o respeito pelos outros, pela diversidade, natureza e vida animal... a amizade, o trabalho, a ordem e disciplina, diálogo, cooperação, etc.
Esta dimensão axiológica perpassa sobretudo textos como os contos e, particularmente, as fábulas tão em desuso, por desinteresse e desconhecimento das suas potencialidades pedagógicas.
Os professores do 1º ciclo têm tanto material ao seu dispor!!!
O que falta? Dedicação e empenho, preparação e reflexão em rede.
Basta ver o que se passa com a maioria dos membros da turma!!! Tanta inércia!!!
Tenho uma vida familiar e profissional extremamente preenchida, amas cá estou a pensar convosco todos os dias! Porquê? Porque amo os meus alunos e alunas, interesso-me e preocupo-me com eles/as e quero crescer com eles/as...
Um abraço
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Anónimo, at 15/11/06 23:47
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