Didáctic@ da Língua em Rede - Ensino Básico 1º Ciclo

sábado, dezembro 23, 2006

Natal é acima de tudo solidariedade

Há dias estava num local público onde foi inevitável ouvir uma conversa. Tratava-se de um diálogo onde um dizia que se ganhasse o Euro milhões para além de ajudar a sua família iria também apoiar os mais necessitados.
Quanto à minha interpretação desta conversa é que esta não passa de uma palavras plenas de cinismo, egoísmo e sobretudo vazias de intenções.
Isto porque não é preciso estar à espera de um Euro milhões para ajudar. Se assim fosse as instituições de solidariedade praticamente não existiriam. Por outro, estou convicto que o acto de dar no seu sentido mais profundo consiste em nos privarmos de algo para dar ao próximo.
Por último se na verdade for de todo impossível dar ao outro (no sentido material) algo porque não dar um pouco de tempo? Ou seja, abdicar de umas horas de lazer ou sono em prol de uma instituição ou de uma causa.

Fica então aqui lançado o repto. E não se esqueçam que a caridade, a solidariedade faz-se mas não se publicita!


Um Excelente Natal para todos!

Noel Gonçalves

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Saindo da história, vamos pensar um pouco: Nós, as vezes reclamamos que não conseguimos comprar um carro novo, uma casa um pouco maior, uma roupa de grife, um videogame para nossos filhos, porque não temos dinheiro suficiente para comprar. Devemos agradecer à Deus pelas riquezas que temos e que não damos valor. A casa que temos, embora seja simples, pelo menos não moramos debaixo das pontes e em favelas. As roupas que possuímos, embora não sejam de marca e nem da moda. A comida que temos, que embora não seja farta, pelo menos não passamos fome. Pela saúde que temos, pois enxergamos, falamos, ouvimos, podemos andar.
E para terminar esta verdadeira História de Natal, podemos ter o mesmo final feliz, vamos aprender com ela que descobriu a verdadeira felicidade e que podemos ser felizes com o que temos, procurando fazer o Bem as outras pessoas. E este é um presente que todos podemos dar, se o quisermos e se esforçarmos de verdade.


Joana Cruz

demorou a dormir. E devido a sua imensa ansiedade, assim que amanheceu, acordou antes da mãe e foi correndo verificar se ao lado da meia havia o presente que o "Bom Velhinho" iria lhe trazer. Chegando lá, para sua tristeza, viu que estava só a meia e que o Papai Noel se esquecera dela e não trouxera a tão sonhada boneca. Ficou chorando o dia inteiro, pois via que as crianças que moravam no bairro estavam brincando com os presentes de Natal e ela se perguntava porque o Papai Noel se esqueceu dela, pois ela tinha sido uma boa menina e nunca tinha brigado com a mãe.
Imaginemos o sofrimento e a desilusão de Maria por acreditar num conto de Natal. Este é o Natal que os homens criaram. Bem longe do verdadeiro significado desta data, fazem desta época, um Natal materialista, egoísta, preconceituoso, onde só alguns podem ter os presentes caros, as ceias fartas de comida. Muitos pais de famílias simples, apesar de levaram uma vida financeira difícil, ensinam as crianças sobre as fantasias do Papai Noel, e compram presentes, entram em dívidas, apenas para manter ainda vivo este mito, esta fantasia.
Voltemos a história, passados alguns anos a mãe de Maria veio a falecer, pois havia ficado doente, catando sucata nos lixões da cidade. A menina cresceu e para sobreviver trabalhava como empregada doméstica. Hoje, esta menina já é uma senhora com 30 anos de idade. Graças a Deus ela tem uma vida um pouco melhor, se casou com um rapaz de família simples e tem dois filhos. Ela não é rica, paga aluguel de uma casinha de três cômodos, e tem o que comer e o que se vestir. Conheceu também uma moça, no qual se tornaram grandes amigas, e foi esta moça que lhe apresentou Jesus para ela. Maria nunca tinha ouvido falar dele. E descobriu que podia ser feliz neste mundo apesar das dificuldades que a vida oferece. Aprendeu que a vida não se resume pelo ter e sim pelo ser. Que os bens materiais são apenas provisórios e que os bens espirituais são eternos.
Maria ensinou aos filhos que Papai Noel não existe, é apenas uma fantasia, um conto de Natal, e que esta data é importante pelo nascimento de Jesus, e que devemos comemorar o seu aniversário. E em vez de nós darmos ao aniversáriante um presente, é ele que nos dá o verdadeiro presente de Natal, pois nos ensina a viver de verdade, sem falsas ilusões, sem discriminação, onde ricos e pobres, doentes e sãos, negros, brancos, amarelos ou vermelhos, podem ser felizes se aprenderem e seguirem os seus ensinamentos.
Maria hoje tem uma família unida, onde todos são felizes pelo que possuem, não vivem de ilusões que o mundo pode dar, mas vivem pela certeza dos ensinamentos de Jesus. São os únicos que produzem justiça, igualdade e mostram que a morte não existe.



Joana Cruz

Uma Verdadeira História de Natal
José Henrique Baldin

Havia uma menina de 7 anos de idade que se chamava Maria e ela era muito pobre, pois vivia numa casa humilde, de madeira. Maria tinha só a mãe para lhe criar, pois o pai havia morrido num acidente pouco depois do nascimento da filha. E a mãe deixava a menina numa escola municipal enquanto pegava papelão e sucata nas ruas e nos lixões. Com a venda da sucata mal dava para comprar comida.

Mãe filha passavam extrema necessidade material, em certos dias não tinham nem pão para saciar a fome. Maria também não tinha brinquedos. Os únicos que tinham era quando a mãe lhe trazia alguns pedaços de papelão e uma caixa velha de sapato para fazer alguns brinquedos. As vezes a mãe lhe trazia uma boneca que encontrava nas sobras do lixo, mas esta boneca geralmente vinha sem braços e sem cabeça, pois se estava no lixo era porque não prestava mais ao dono.

E foi chegando a época do Natal, e a menina ouviu na escola da professora que nesta época Papai Noel trazia presentes às crianças, que somente era preciso colocar um bilhetinho dentro de uma meia e colocar perto da janela do lado de fora da casa para que o "Bom Velhinho" trouxesse os presentes. Nesta época, ela costumava andar pelas ruas da cidade, e ver a cidade enfeitada, cheio de luzes piscando nas árvores e as pessoas andando cheios de pacotes de presentes, e em algumas lojas viu homens vestidos de Papai Noel conversando com as crianças. Maria se encheu de sonhos e queria uma boneca, que tivesse pelo menos completa, com a cabeça , os braços e as pernas. E a cada dia, com o Natal chegando, ela cada vez mais ficava sonhando com a boneca, pois afinal nunca tinha recebido um presente de Natal.

Imaginemos a situação da mãe de Maria, mal tinha dinheiro para comprar comida, e não podia comprar nem brinquedos de R$ 1 (Um Real) nas lojas. Na véspera de Natal escreveu com dificuldade o pedido ao Papai Noel, pois não sabia direito ler e escrever. Esperou a mãe ir dormir e colocou o bilhete numa meia rasgada, pois era a única que tinha e colocou-a do lado de fora da casa perto da janela.

Em seguida, Maria ficou deitada na cama pensando em como seria a boneca que o Papai Noel traria e de

Melhoria das condições de aprendizagem no 1.º ciclo através do reordenamento da rede escolar
22 de Dez de 2006

O Ministério da Educação pretende proporcionar melhores condições de aprendizagem aos alunos do 1.º ciclo, colocando em igualdade de circunstâncias todas as crianças, independentemente do local do país onde frequentam a escola.


Neste sentido, o Ministério da Educação (ME), neste ano lectivo, vai dar seguimento ao processo de reorganização da rede escolar do 1.º ciclo, iniciado no ano transacto, de acordo com os critérios anteriormente definidos.

Os dados recolhidos pelo Gabinete de Informação e Avaliação do Sistema Educativo (GIASE) permitem estabelecer uma relação directa entre a dimensão das escolas e o sucesso escolar. Assim, quanto menores e mais isoladas são as escolas, maiores são as taxas de insucesso escolar.

Tendo em consideração esses dados, o encerramento dos estabelecimentos de ensino assenta fundamentalmente em dois critérios: terem menos de 20 alunos e uma taxa de aproveitamento inferior à média nacional ou, então, terem menos de 10 alunos.

A transferência dos alunos para novas escolas acolhedoras ou novos centros escolares permite a concretização da escola a tempo inteiro, garantindo o funcionamento do estabelecimento em regime normal, com aulas de manhã e de tarde, o fornecimento de almoço e o transporte escolar.

A transferência para as novas escolas facilita a socialização entre as crianças, essencial para o seu desenvolvimento a nível global, ao mesmo tempo que garante o acesso a mais e melhores recursos, eliminando a desigualdade de oportunidades entre alunos provenientes de meios socioeconómicos distintos.

Além de possibilitar o acesso a bibliotecas ou a recursos informáticos, a mudança para as novas escolas permite a generalização de actividades extracurriculares, como o Inglês, a Actividade Física e Desportiva, a Música ou outras actividades artísticas.

Em 2005/2006, o processo de reordenamento da rede do 1.º ciclo levou ao encerramento de 1500 estabelecimentos em 212 concelhos, tendo sido assegurada a transferência dos cerca de 11 mil alunos (uma média de 7,3 alunos por escola) para 847 escolas acolhedoras.

Até ao fim de 2007, o ME tenciona encerrar, pelo menos, mais 900 escolas, em função dos critérios estabelecidos.

Para tal, os serviços do ME estão no terreno, a trabalhar com as câmaras municipais para identificar as escolas a encerrar e as de acolhimento, as condições relacionadas com a melhoria das últimas, de modo a garantir melhores condições aos alunos, nomeadamente o transporte escolar.

Já foram aprovadas 82 cartas educativas, que permitem o planeamento e ordenamento dos equipamentos educativos em cada concelho, tendo em conta as necessidades educativas e formativas.

No decurso do processo de reordenamento da rede do 1.º ciclo, está prevista a construção de novos centros escolares, beneficiando das verbas negociadas no âmbito do Quadro de Referência Estratégica Nacional (2007/2013).

A construção de novos centros escolares permite encontrar soluções definitivas para o problema da rede escolar, garantindo melhores condições de aprendizagem para os alunos do 1.º ciclo.

Joana Cruz

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Governo vai encerrar pelo menos mais 900 escolas do0 1.º ciclo do ensino básico em 2007


È noticiado hoje no Jornal “Público” o encerramento de 900 escolas do 1.º ciclo. Não é de facto uma boa notícia pois também será, eventualmente, o correspondente a uma redução de lugares a prover. Bem, o melhor é começarmo-nos a mentalizar que ter a Licenciatura de Professor de 1.º ciclo não será de todo sinónimo de um futuro exercício desta carreira.

Aproveito para desejar a todos um excelente Natal e que sejam presenteados com aqueles e aquilo que sonham e anseiam.
Um bem-haja para todos.
Um abraço amigo,
Noel Gonçalves

A Árvore das Histórias de Natal

Autor: José Jorge Letria
Livro Infanto-Juvenil
Editora: Ambar
Data: 2006


Já tantas histórias de natal foram escritas e contadas! Mas nunca serão de mais. Por isso, este livro acrescenta, a todas elas, uma dezena de novas histórias de natal, carregadas de ternura, imaginação, maravilhoso e humor.Nesta bela obra de José Jorge Letria, autor de referência na literatura infantil em Portugal, o Natal é visto de uma perspectiva diferente, poética e imprevisível, proporcionando a crianças e adultos um encontro inesquecível no espaço dos sonhos.
As magníficas ilustrações de Viktoriya Borshch, ilustradora ucraniana que a Ambar está a lançar em Portugal, plenas de ingenuidade, magia e cor, concorrem para tornar este livro num presente irrecusável para os mais novos, e não só, nesta tradicional quadra festiva.

Catarina Miranda

A Tia Miséria

A Tia Miséria

“Havia no princípio do mundo uma velhinha muito pobre e muito infeliz: era conhecida pela Tia Miséria.
Só possuía uma casinha arruinada e uma pereira defronte da porta. Tudo sofria com paciência e resignação, mas só uma coisa não desculpava, nem perdoava: que os garotos subissem à pereira e lhe comessem as peras. Era capaz de dá-las todas sem provar uma, mas indignava-se contra os que lhas roubavam.
Numa noite bateu-lhe à porta um pobrezinho; correu a abri-la e deu ao pobrezinho a migalha de pão que reservava para si. No dia seguinte despediu-se o pobre e disse-lhe que pedisse o que quisesse.
- Só peço que as pessoas que subirem à minha pereira não possam descer sem o meu consentimento – respondeu a velhinha.
No outro dia, quando saiu à rua, encontrou três garotos em cima da pereira.
- Oh, Tia Miséria, perdoe-nos pelo amor de Deus! Tire-nos daqui, não podemos descer.
Ah! Pois vocês diziam que não eram os ladrões das minhas peras! Por esta vez, vá; se lá voltarem hão-de ficar aí muitos anos.
E os garotos desceram e não mais voltaram à pereira.
Em um dia de manhã, entrou-lhe em casa uma mulher de horrendo aspecto, vestida de negro e armada de foice, com asas negras nos ombros e nos pés.
- O que me quer? – perguntou a Miséria a tremer.
- Sou a Morte: venho buscar-te.
- Já? Pois nem ao menos me dá um ano de espera?
- Não pode ser – respondeu a Morte.
- Faça-me ao menos um favor: suba à minha pereira e colha-me a última pêra que me resta. Quero comê-la, visto que é a última.
A Morte subiu à pereira, colheu a pêra, mas não pôde descer. Pôs-se a chamar a velhinha. Ela respondeu:
- Tem paciência, aí ficarás para todos os séculos. És má, tens feito muitas desgraças, roubado muitos pais aos seus filhos pequeninos...
E a Morte ficou em cima da pereira.
Passados dias tinha a velhinha em frente da sua porta um exército, composto de padres que se queixavam de que não havia enterros, de escrivães que se lastimavam de não ter inventários, de delegados que se doíam de não fazer promoções orfanológicas, de juízes que se queixavam não receber emolumentos das reuniões dos concelhos de família, das presidências nos actos de licitações e das sentenças em demarcações, enfim de todos aqueles indivíduos que vivem da morte do próximo. Todos pediram à velhinha que autorizasse a Morte a descer da pereira mas a velhinha respondia:
- Não quero, não quero e não quero.
Falou então a Morte do alto da pereira e fez com a velhinha um contrato: poupar-lhe a vida enquanto o mundo fosse mundo. A velhinha consentiu e a Morte desceu. Por isso enquanto o mundo for mundo a Miséria existirá sobre a terra”.

in Tesouros da Literatura Popular Portuguesa

Nesta altura de Natal, que tanto se fala dos mais carenciados e da miséria em que alguns vivem, lembrei-me de partilhar convosco o conto da Tia Miséria.

Será que José Saramago quando escreveu As Intermitências da Morte não se inspirou neste conto?

Beijinhos
Dalila Gomes


As Fadas

As fadas
"As fadas... eu creio nelas!
Umas são moças e belas,
Outras, velhas de pasmar...
Umas vivem nos rochedos,
Outras, pelos arvoredos,
Outras, à beira do mar...
Algumas em fonte fria
Escondem-se enquanto é dia,
Saem só ao escurecer...
Outras, debaixo da terra,
Nas grutas verdes da serra,
É que se vao esconder..."
(Antero de Quental) Zélia Padrão

O Natal não é só dar prendas

O Natal não é só dar prendas mas sim reflectir sobre tudo o que fizemos ao longo deste ano e como poderemos melhorar no ano que se aproxima.Receber uma prenda sabe bem, mas sabe ainda melhor dar a uma pessoa que não a possa comprar ou receber de outras pessoas.Pensem em tudo o que fizeram e como o podem melhorar no próximo ano.Um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo para toda a turma. Carla Rocha


Cavaco apela aos empresários para promoverem a integração laboral dos deficientes

O Presidente da República, Cavaco Silva, apelou hoje aos empresários para promoverem a integração de deficientes, defendendo que as empresas devem assumir a sua responsabilidade social nesta matéria.
Indubitavelmente, há um longo caminho a percorrer nesta matéria. Quanto a nós, futuros docentes, compete-nos ter uma postura pro-áctiva no sentido de incrementar os valores da solidariedade e cooperação aos alunos com que nos iremos deparar.
Fonte: Agência Lusa
Noel Gonçalves

terça-feira, dezembro 19, 2006

António Câmara ganha “Prémio Pessoa”


No Semanário “Expresso” de 16 de Dezembro vem a notícia sobre o percurso e obra de António Câmara. Na verdade trata-se não só de uma extensa obra mas também pautada pela qualidade à qual nos habitou. Na verdade, falar na sua obra é tão-somente ter a abertura para as inúmeras possibilidades entre a investigação científica e o mundo empresarial. A comprová-lo observe-se o sucesso das suas empresas, onde se destaca a tecnológica “ydreams”.

Um bem-haja ao júri que decidiu reconhecer o seu mérito atribuindo-lhe o “Prémio Pessoa.”


Noel Gonçalves

19 de Dezembro - Exposição dos originais de ilustração do livro "Mozart, O Menino Mágico"

Local: Porto, Gondomar - Auditório Municipal de Gondomar
Hora: 21:30
Descrição: Exposição dos originais de ilustração de Gabriela Sotto Mayor para o livro "Mozart, O Menino Mágico" de José Jorge Letria, editado pela Ambar.Organização: Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de GondomarParticipação do Orfeão de Rio Tinto, que interpretará temas de Mozart.A exposição está patente ao público até ao dia 31 de Janeiro de 2007.

Catarina Miranda

Olá...
A partir de hoje a gestão do blog passou a cargo de um novo grupo: Raquel Oliveira, Helena Freitas, Joana Celestino, Mellanie Valente e Sandra Gregório.
Esperemos que todos gostem e que participem nos nossos desafios.

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Hoje é o dia de passar a gestão do blog a outro grupo. Queremos agradecer a todos os que colaboraram nesta semana.
Ao próximo grupo, bom sucesso no trabalho!

Fernanda Correia
Leidys Malta
Nilza Lago
Susana Marques

domingo, dezembro 17, 2006

Árvore de Natal

“A primeira referência a uma “Árvore de Natal” surgiu no século XVI e foi nesta altura que ela se vulgarizou na Europa Central, há notícias de árvores de Natal na Lituânia em 1510.
Diz-se que foi Lutero (1483-1546), autor da reforma protestante, que após um passeio, pela floresta no Inverno, numa noite de céu limpo e de estrelas brilhantes
trouxe essa imagem à família sob a forma de Árvore de Natal, com uma estrela brilhante no topo e decorada com velas, isto porque para ele o céu devia ter estado assim no dia do nascimento do Menino Jesus.
O costume começou a enraizar-se. Na Alemanha, as famílias, ricas e pobres, decoravam as suas árvores com frutos, doces e flores de papel (as flores vermelhas representavam o conhecimento e as brancas representavam a inocência). Isto permitiu que surgisse uma indústria de decorações de Natal, em que a Turíngia se especializou.
No início do século XVII, a Grã-Bretanha começou a importar da Alemanha a tradição da Árvore de Natal pelas mãos dos monarcas de Hannover. Contudo a tradição só se consolidou nas Ilhas Britânicas após a publicação pela “Illustrated London News”, de uma imagem da Rainha Vitória e Alberto com os seus filhos, junto à Árvore de Natal no castelo de Windsor, no Natal de 1846.
Esta tradição espalhou-se por toda a Europa e chegou aos EUA aquando da guerra da independência pelas mãos dos soldados alemães. A tradição não se consolidou uniformemente dada a divergência de povos e culturas. Contudo, em 1856, a Casa Branca foi enfeitada com uma árvore de Natal e a tradição mantém-se desde 1923.”
Sara Santos