Os direitos da infância

Fez ontem 17 anos que a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou a Convenção sobre os Direitos da Criança, depois de dez anos de intenso trabalho.
A Convenção tem um Preâmbulo e cinquenta e quatro artigos.
Muitos, não é verdade? Sim, e todos muito interessantes.
As pessoas que redigiram esta Convenção eram peritos em Direito capazes de elaborarem leis e acordos entre países.
Cada um deles representava o governo do seu país, e o seu propósito era assegurar o bem-estar e o desenvolvimento de todas as crianças no mundo.
Como poderão imaginar, este trabalho foi bastante difícil, porque nem todos os países têm os mesmos costumes nem as mesmas ideias com respeito à forma como deve ser uma família e como devem ser tratadas as crianças.
Contudo, conseguiram chegar a acordo em muitos pontos. Os direitos estabelecidos de todos os países partem do princípio de que as crianças são pessoas que fazem parte da sociedade: que têm direito à vida e a crescer num meio adequado e que têm opiniões e sentimentos próprios que devem ser respeitados por todos.
Nesta Convenção trataram-se alguns temas que em nenhuma outra reunião se haviam tratado, como por exemplo:
- as necessidade das crianças refugiadas por causa das guerras;
- a situação das crianças que cometem delitos;
- a necessidade de proteger as crianças do uso, compra e venda de drogas.

Agora contribuam com ideias que se possam fazer neste dia especial, que deve ser festejado não só no dia 3 de Outubro, mas também lembrado e trabalhado nos outros dias.

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