Didáctic@ da Língua em Rede - Ensino Básico 1º Ciclo

segunda-feira, novembro 27, 2006

A Ilustração


O tema do nosso trabalho na cadeira de Evolução da Comunicação Linguística e Didáctica da Língua Materna II foi a Ilustração. A ilustração faz a “ponte” entre o texto escrito e a imaginação do aluno, sendo por isso preferencial o uso desta para desenvolver a capacidade lúdica da linguagem, respondendo às exigências e necessidades dos leitores. Passa pelo professor o reconhecimento da ilustração como impulsionador de aprendizagem e, principalmente, desenvolver na criança capacidades raciocinativas.
Por isso o grupo que trabalhou este tema, lança o desafio a vocês, caros colegas de turma, interpretar esta ilustração que aqui publicamos. Criem uma história com ela e falem-nos do que terá acontecido antes e depois desta imagem. Desde já fica aqui o nosso obrigado a todos os colegas que participarem neste desafio.

O grupo: Liliana Bilro, Raquel Coelho, Rita Almeida e Zélia Padrão

22 Comments:

  • Desafio interessante...
    Antes de criar a história tenho de fazer uma análise denotativa da imagem. Assim observo na ilustração os seguintes pormenores: várias cores; a expressão facial do menino e do pai natal é um bocado tristonha, e também penso que o menino terá dito algo ao pai natal que o deixou pensativo e surpreendido(talvez tenha pedido um presente que não fosse um brinquedo); há um grupo de meninos à espera de ser recebido pelo pai natal; o desenho do menino e do pai Natal tem uma maior dimensão em relação aos outros elementos da ilustração; o menino tem um livro na mão por isso suponho que vem da escola;

    Deste modo, interpreto a ilustração da seguinte maneira:
    Era uma vez um Pai Natal que se encontrava sentado no centro da cidade à espera que o dia de escola terminasse para as crianças falarem com ele sobre os presentes que queriam receber.
    Terminada a escola, foram muitas as crianças que se juntaram ao homem das barbas brancas para dizerem qual o presente que gostariam de receber no dia de Natal.
    Todas as crianças pediram brinquedos, no entanto houve um menino que pediu não um brinquedo mas saúde para a sua Mãe que se encontrava muito doente, algo que deixou o Pai Natal surpreendido pois era raro constatar um menino tão novo a incorporar o verdadeiro espírito natalício.

    André

    By Anonymous Anónimo, at 28/11/06 01:27  

  • Obrigada André por teres partilhado quer a tua interpretação, quer a tua história.
    Nós depois contamos a história de onde retiramos esta ilustração.
    Espero que mais colegas participem.

    O grupo! =)

    By Anonymous Anónimo, at 28/11/06 18:03  

  • Vou continuar o texto iniciado pelo André.

    «Era uma vez um Pai Natal que se encontrava sentado no centro da cidade à espera que o dia de escola terminasse para as crianças falarem com ele sobre os presentes que queriam receber.
    Terminada a escola, foram muitas as crianças que se juntaram ao homem das barbas brancas para dizerem qual o presente que gostariam de receber no dia de Natal.
    Todas as crianças pediram brinquedos, no entanto houve um menino que pediu não um brinquedo mas saúde para a sua Mãe que se encontrava muito doente, algo que deixou o Pai Natal surpreendido pois era raro constatar um menino tão novo a incorporar o verdadeiro espírito natalício».
    - Ó Pai Natal, vá lá, gosto tanto de ti! Só não te pedi este presente mais cedo porque não sabia onde moras.
    - Surpreendeste-me agora, rapaz. Estou comovido com o teu pedido. Sabes, vou pensar numa solução...

    Quem continua?

    By Anonymous Anónimo, at 28/11/06 20:10  

  • - Ai, sim!!!! - diz o menino muito entusiasmado e feliz.
    - Mas tens a certeza que não queres nenhum brinquedo para o Natal? - perguntou o Pai Natal.
    - Não. Se deres saúde
    á minha mãe, já ficarei muito contente, pois assim posso tê-la em casa na noite de Natal.
    O Pai Natal desconhecia que a mãe do menino estava hospitalizada. Disse ao menino para não se preocupar que iria pensar numa solução.
    Ele pensou durante o dia e a noite, mas nada lhe ocorria. Um dos seus ajudantes, ao ver o Pai Natal tão preocupado, perguntou-lhe o que se estava a passar. Este respondeu-lhe:
    - Alguns dias atrás, um menino fez-me um pedido muito especial, mas não sei se vou conseguir realiza-lo.
    O ajudante do Pai Natal ficou muito admirado, poque pensava que este conseguia tudo o que queria e resolveu ajuda-lo.


    Quem Continua......

    Susana Lourenço

    By Anonymous Anónimo, at 28/11/06 21:44  

  • O Pai Natal ficou mesmo surpreso com o pedido do menino, pois ele pensava que ele iria pedir brinquedos, como é normal das crianças pedirem.
    -Pai Natal será que podes conceber o meu desejo?- perguntou novamente o menino com um enorme brilho nos olhos.

    Turma vamos la continuar a história. :)

    By Anonymous Anónimo, at 28/11/06 21:51  

  • «Era uma vez um Pai Natal que se encontrava sentado no centro da cidade à espera que o dia de escola terminasse para as crianças falarem com ele sobre os presentes que queriam receber.
    Terminada a escola, foram muitas as crianças que se juntaram ao homem das barbas brancas para dizerem qual o presente que gostariam de receber no dia de Natal.
    Todas as crianças pediram brinquedos, no entanto houve um menino que pediu não um brinquedo mas saúde para a sua Mãe que se encontrava muito doente, algo que deixou o Pai Natal surpreendido pois era raro constatar um menino tão novo a incorporar o verdadeiro espírito natalício».
    «- Ó Pai Natal, vá lá, gosto tanto de ti! Só não te pedi este presente mais cedo porque não sabia onde moras.
    - Surpreendeste-me agora, rapaz. Estou comovido com o teu pedido. Sabes, vou pensar numa solução...»

    O Pai Natal pensou, pensou, pensou, até que teve uma ideia genial. Decidiu pegar nas suas renas e voar em busca do presente do menino. Mas subitamente, bem lá no alto do céu deparou-se com...

    Quem continua?

    Dalila Gomes

    By Anonymous Anónimo, at 28/11/06 21:52  

  • Acho que a minha continuação não fica lá muito bem. É que quando eu ia a publicar n reparei que a Susana ja tinha continuado a história. Peço desculpa por isso.

    By Anonymous Anónimo, at 28/11/06 21:54  

  • Acho que a minha continuação não fica lá muito bem. É que quando eu ia a publicar não reparei que a Susana ja tinha continuado a história. Peço desculpa por isso.

    Tinha me enganado.

    By Anonymous Anónimo, at 28/11/06 21:55  

  • Zélia, aconteceu-me o mesmo e quando fiz a minha publicação surgiu a tua e a da Susana, como foi tudo publicado practicamente ao mesmo tempo a história ficou um pouco esquisita, mas dá-se um jeito...
    Desculpem, mas é o problema de acedermos "todos" na mesma altura do dia
    Desculpem alguma coisa.
    Dalila Gomes

    By Anonymous Anónimo, at 28/11/06 21:59  

  • Estou a ver que estão a surgir muitas ideias partir desta simples ilustração. Ainda bem e espero que assim continuem.

    By Anonymous Anónimo, at 28/11/06 22:08  

  • Zélia, não leves a mal, mas a palavra "tinha-me" contém um erro.
    É a pressa...

    A gestão do blog

    By Anonymous Anónimo, at 28/11/06 22:15  

  • Sem qualquer problema Dalila. Escapa sempre qualquer coisa. Obrigada por teres dito.

    By Anonymous Anónimo, at 28/11/06 22:19  

  • Ah! Pensei que tivesse sido a Dalila a comentar.

    Sem qualquer problema. Escapa sempre qualquer coisa. Obrigada por terem dito.

    By Anonymous Anónimo, at 28/11/06 22:21  

  • Perece que é a noite dos erros, onde se lê practicamente, devia ler-se praticamente.
    Desculpem o engano.
    Com tudo isto não devemos desviar-nos do objectivo da postagem que é continuar a história.
    Dalila Gomes

    By Anonymous Anónimo, at 28/11/06 22:51  

  • Concordo com a Dalila. Os erros são meros acidentes de percurso, neste momento. O importante mesmo é concentrarem-se na história e dar-lhe continuidade. De qualquer forma, leiam a mensagem antes de a publicar.
    Não tenham pressa em acabar a história. Deixem sempre uma ponta solta para que alguém a agarre e continue...
    Um abraço

    By Anonymous Anónimo, at 28/11/06 23:16  

  • Então o ajudante do Pai Natal começou a juntar as peças e a ver que afinal há algo que não é indiferente ao Pai Natal: o sorriso e a felicidade das crianças! Como era possível que não tivesse percebido que o ponto fraco dele era mesmo a fragilidade e pureza de uma criança. Mas... já se faz tarde e o tempo não pára. O Natal está a chegar... uma solução é preciso encontrar! E agora, o que vamos fazer?!?

    Alguém se atreve a continuar?

    Beijos
    Cátia Sousa

    By Anonymous Anónimo, at 28/11/06 23:24  

  • Até que surge uma ideia formidável ao Pai Natal:
    - Já sei... vou falar com o meu amigo Dr. House e revelar-he a situação. Pode ser que ele me ajude a resolver este dilema...

    Continuem...

    By Anonymous Anónimo, at 29/11/06 21:26  

  • E assim foi. Naquele dia pegou no seu ternó e seguiu até à casa do Dr. House. Quando lá chegou...

    Continuem...

    Maria João

    By Anonymous Anónimo, at 29/11/06 23:14  

  • existem situções que nem mesmo o Dr. House consegue resolver. Eu comprendo bem o desespero do menino, pois já fiz esse pedido quando tinha 16 anos e na mesma época. A minha mãe encontrava-se hospitalizada, mas quando voltou foi para falecer uma semana depois.Mas como esta históri é muito triste eu acho que, o Pai Natal vai conseguir resolver o problema do menino. Então a mãe do menino vai regressar a casa,pois já está a recuperar de uma forte depressão. Manuela Amorim

    By Anonymous Anónimo, at 30/11/06 19:11  

  • Na noite anterior à principal de Natal, o menino observa uma estrela cadente grande e brilhante!
    De seguida, pediu pela saúde de sua mãe, querendo que ela passe em casa o Natal, junto dos seus!
    O formato da estrela cadente era afinal a estrutura inferior ao trenó do pai Natal!O menino ficou radiante quando ouviu o pai Natal a dizer que ele ia ter a chegada de sua mãe a casa no Natal "HO...HO...HO...", desaparecendo num fumo de nevoeiro!Na tarde de vinte e quatro de Dezembro,o seu pai diz-lhe que o médico facilitou a passagem de sua mãe, no Natal em casa, junto da família!E que dentro de três horas vinham - na trazer!
    O menino não teve mãos a medir preparou uma grande recepção, chamando todos os seus amigos e convocando sua família da qual ainda mantinha ligação, tendo a ajuda de seu pai!
    Preparou bolos, escreveu mensagens de boas vindas e enfeitou a casa de acordo com os gostos da mãe!
    Mais tarde ela chegou a casa, apoiando - se nos ombros dos seus familiares, qual foi o seu espanto quando...

    By Anonymous Anónimo, at 1/12/06 11:57  

  • (...) «quando...» reparou que era Natal. Já era Natal! Com a doença e os tratamentos, o tempo passara depressa de mais; não havia tempo nem cabeça para pensar noutra coisa.
    - Meu filho, hoje há um brilho especial nesta casa. Há uma luz intensa de Natal, como nunca tinha sentido ao longo de toda a vida. Estou tão, tão, tão feliz!!!
    O que terá acontecido, na minha ausência?
    _ Mãezinha...

    (querem continuar?)

    By Anonymous Anónimo, at 1/12/06 13:17  

  • Menino: - Mãezinha tive muitas saudades tuas e portei-me bem enquanto estavas no hospital. Esforcei-me por ser um bom menino e cumprir tudo aquilo que tanto me pediste. Mas o mais importante foi que aprendi uma grande lição de vida durante a tua ausência... Todos os anos no Natal pedi brinquedos caros e no fundo nunca lhes dei muito valor, porque os recebi sem me ter que sacrificar e sofrer para os ter...
    Contudo, este ano foi diferente pois tive que lutar para conseguir o que queria e sofri muito por pensar que não ia ter o que tanto pedi… que foste tu minha mãe. Por ti, percebi o verdadeiro significado da quadra natalícia que é o Amor…

    (O que será que a mãe respondeu ao filho depois de este discurso de ternura? Terá ficado surpreendida?)

    Catarina Miranda

    By Anonymous Anónimo, at 4/12/06 00:39  

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