Ensinar as crianças a melhorar a sua segurança na Web

A Internet pode ser um excelente local para as crianças aprenderem, estarem entretidas, conversarem com amigos da escola ou, simplesmente, para relaxarem e explorarem. Mas, tal como no mundo real, a World Wide Web pode ser perigosa para as crianças. Antes as autorizarmos a utilizar a Internet sem a nossa supervisão, devemos certificar-nos de que estabelecemos um conjunto de regras com que todos concordem.

Seguem-se algumas ideias acerca do que devemos falar com as crianças para ensiná-las a utilizar a Internet em segurança:

- Encorajar as crianças a partilhar as suas experiências na Internet connosco. Utilizar a Internet juntamente com elas;
- Deixar bem claro que nunca deverão revelar o seu endereço, número de telefone, ou outras informações pessoais, tais como, que escola frequenta, ou os locais para onde gostam de ir brincar;
- Ensinar que, na Internet, a diferença entre certo e errado é a mesma que no mundo real;
- Ensinar como respeitar as outras pessoas online. Devemos certificar-nos de que elas têm a consciência de que as regras do bom comportamento não se alteram só pelo facto de estarem a comunicar através de um computador;
- Insistir para que respeitem a propriedade das outras pessoas online. Explicar-lhes que fazer cópias ilegais do trabalho de outras pessoas - música, vídeo jogos e outros programas - é considerado roubo;
- Dizer que nunca deverão encontrar-se pessoalmente com alguém que conheceram online.
- Explicar-lhes que os amigos feitos online podem não ser quem dizem ser;
- Ensinar que nem tudo o que lêem ou vêem online é verdade. Encoraja-las a esclarecerem as suas dúvidas connosco.

Como professores devemos controlar a actividade online das nossas crianças com software avançado para a Internet. Os controlos para restrição de acesso podem ajudar-nos a filtrar conteúdos inadequados, monitorizar os sites que as crianças visitam e descobrir o que fazem nesses sites.
Mas nunca é demais lembrar, que isto deve ser um trabalho contínuo e conjunto com os pais, até porque nem todas as crianças têm acesso a Internet nas suas escolas, mas têm em casa.



Fátima Patrícia Oliveira