Didáctic@ da Língua em Rede - Ensino Básico 1º Ciclo

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Poemas para Brincar

“Se este mundo fosse meu,
eu fazia tantas mudanças
que ele seria um paraísode
bichos, plantas e crianças"


Palavras que se transformam em brinquedos

Poucos professores se preocupam realmente em transformar a sala de aula num grande espaço lúdico, de crescimento generoso e salutar. Parecem preferir a imagem da prisão com as portas fechadas, os alunos acorrentados às carteiras e onde as pedras para quebrar foram transformadas em infindáveis e pouco significativas actividades.
As paredes em cores neutras e as persianas ou cortinas sonsas que procuram evitar que a luz do sol entre no ambiente complementam essa visão de pesadelo que muitas crianças têm em relação às escolas que frequentam.
Para piorar ainda mais as coisas há professores que teimam em “castigar” seus alunos dando a eles leituras que distanciam os alunos das delícias e sabores próprios das letras. Os aspectos lúdicos das leituras se perdem e também as possibilidades de que desse fortuito e necessário encontro se consolide como uma relação duradoura e fiel.
Ler histórias, contos, fábulas e poesias para as crianças é o primeiro e principal passo rumo ao estabelecimento desse grande amor que deve existir entre as pessoas e os livros. Como diz o autor José Paulo Pães, que nos brindou com essa agradável obra “Poemas para Brincar”, é necessário “brincar com as palavras como se brinca com bola, papagaio e pião”...
É para ler e reler com as crianças. É para ler e reler se sentindo um pouco mais criança...

João Luís Almeida Machado Doutorando pela PUC-SP no programa Educação:Currículo; Mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie-SP; Professor universitário e Pesquisador atuando no Centro Universitário Senac em Campos do Jordão; Editor do Portal Planeta Educação



Márcia João Silva