Qual é o contributo do Contribuinte?

Caros Colegas:

Tenho a todo o custo falar na temática que, hoje, aqui vou expor. Tenho consciência que o tema a ser abordado sai do âmbito deste blog. No entanto, enquanto espaço de partilha e reflexão gostaria de saber a vossa opinião ou também que reflictam sobre as minhas palavras.
De plena consciência não vou emitir a minha opinião sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez. Tenho certeza que é um tema do foro íntimo de cada um e, neste caso, recorro à máxima popular que diz: “cada cabeça, sua sentença”.

Feitas estas considerações aludo para a seguinte perspectiva:
Enquanto trabalhador e contribuinte para o Orçamento de Estado (quem não trabalha também contribui, através dos impostos indirectos) o Governo está incumbido de gerir a cabimentação proveniente de todos os cidadãos no sentido de potenciar o desenvolvimento e qualidade de vida para todos.

Fico admirado quando o governo fecha Maternidades com o argumento de uma racionalização de custos.
Fico perplexo quando se prepara (estamos a um mês do referendo e já existe uma lista de serviços de saúde convencionados) para comparticipar o aborto.

Conclusão?
O meu contributo como contribuinte é insuficiente para financiar a vida e proporcionar boas condições de assistência a todas as Mulheres e Homens que decidem conceber uma vida.
No entanto, a mesma verba já pode financiar (desculpem a frontalidade) clínicas de aborto.
Será esta uma boa gestão do erário público?
Onde estão as necessárias politicas de Natalidade?

Reflictam e Comentem!

Um abraço,
Noel Gonçalves